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A possível realidade me alucina lentamente, construindo uma tristeza mansa.

sábado, 23 de julho de 2011


Ela resolveu olhar, porque uma parte sua dizia que não e a outra não resistiu. Ele passa o braço limpando seu suor, seus olhos param em apenas um lugar. Está lá, a garota caminhando e dois pares de olhos encarando-se. Pensa que talvez ele nem esteja se importando, mas por que olha tanto, e dessa forma estranha?
Com medo do que pode pensar, do que pode fazer. Nem seu nome sabe, nem nada. É apenas um estranho que todos os dias quando sobe a escada, deixa seu coração perplexo. Que todas às vezes quando você desce as escadas, te olha, mas te olha tão fixamente que suas pernas tremem.
O tempo de repouso chega, os dois vão até o bebedouro, quando várias perguntas vêm em mente: o que será que ele ta pensando? Por que ele virou? Ele ta com medo?
E talvez esteja. Mas promete que no outro dia perguntará o seu nome. E a angústia permanece, a aflição só aumenta, e a promessa fica adiada...

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