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A possível realidade me alucina lentamente, construindo uma tristeza mansa.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Metade.



Você não deveria existir assim, não por inteiro, não por completo. Imagine só, metade de você, todos os dias, todas as tardes, apenas metade. O inteiro machuca. Tudo acontece com a certeza absoluta. Os segredos morrem e os mistérios, também. Poderia ser assim, de uma forma calma e gentil. Chegaríamos sem palavras e a dúvida permaneceria tão graciosa e aconchegante, tão macia e leve. Não quero nada tão arrebatador, quero apenas a metade.

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