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A possível realidade me alucina lentamente, construindo uma tristeza mansa.

sexta-feira, 10 de junho de 2011



Hoje o silêncio me acompanhou até em casa. Tudo parece está por baixo de meus pés e não tenho absolutamente nada a perder, tudo que vir será lucro. Devo está doente, devo ter pegado de verdade a doença da solidão. Sinto uma necessidade imensa de possuir a presença, mais esta parece me fazer muito mal.

Parece que me dar à presença de algo, é mal acostumar a mim mesmo, a ponto de me tirar esse algo, derrubar-me ao chão e depois rir de minha cara e dizendo: “bem feito! Tá achando que a vida é fácil?”. Bem feito mesmo. Porque nasci com o masoquista do romantismo, me pregaram uma peça, completamente obrigada a ser a assassina de si própria.

Foi assim, tudo começou dessa forma, e hoje a sede de deixar tudo transparecer o gritar de uma forma arrebatadora, o quanto odeio amar os sentimentos, o quanto não suporto o meu eu e todo esse modo insignificante que transmito ser.

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