
Eu precisava gritar, gritar algo que não pudessem ouvir. Então, naquela rua com rastros de chuva, cheguei convicta de que nada iria me impedir de realizar esse ato. Lentamente recordava de minhas decepções passadas, assumindo o papel importante que tiveram e o quanto me tornaram humanista. Foi ali que todos os meus arrependimento morreram.
Gritei da forma mais devastadora e ardente que pude, minha voz fez um sinal de que não mais aguentava, me estendi ao chão por puro cansaço. Todas as minhas dúvidas em relação a se vai ou não acontecer, se dará certou ou se - pela milésima vez - usarei meu travesseiro como consolo.
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