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A possível realidade me alucina lentamente, construindo uma tristeza mansa.

sábado, 29 de outubro de 2011

Comer, Rezar, amar.



Faz um bom tempo que não posto aqui, mas tenho uma desculpa. Estou guardando meus textos pra depois de um tempo juntá-los e formar um livro, pois é. Mas agora vou postar coisas sobre o dia-a-dia, curiosidades,desejos, fazer exatamente o que eu sempre quis; poder compartilhar com todos (interessados) o que eu curto. Bom, hoje vim falar de um remédio pra quem tá precisando de um "alô' pra vida!
A um tempinho, na bienal do livro aqui de Recife, comprei um livro que me interessava a muito tempo. Comer, rezar, amar , de autoria de Elizabeth Gilbert, narra a história da própria escritora que foi em busca do seu "eu" na Itália, Índia e Indonésia. Já da pra perceber o porque do nome do livro, né? E tem mais, é uma leitura confortável, relaxante, você sente uma vontade de fazer o mesmo.
E aqui vão alguns petiscos, só pra dar o gostinho:



_Sabe quando reformou a cozinha, comprou um livro de receitas, e disse que iria aprender a cozinhar? Pois bem! Isso é o mesmo que ir meditar na Índia. Só que em cultura diferente.”

E esse trecho é especialmente para todas a mulheres:
"As pessoas acham que a alma gêmea é o encaixe perfeito, e é isso que todo mundo quer. Mas a verdadeira alma gêmea é um espelho: a pessoa que mostra tudo que está prendendo você, a pessoa que chama a sua atenção para você mesmo, para que você possa mudar a sua vida. Uma verdadeira alma gêmea é provavelmente a pessoa mais importante que você vai conhecer, porque elas derrubam as suas paredes e te acordam com um tapa. Mas viver com uma alma gêmea para sempre? Não! Dói demais. As almas gêmeas só entram na sua vida para revelar a você uma outra camada de você mesma, e depois vão embora.

P.s: No meio da segunda parte do livro eu tentei meditar! (vamos rir)

sábado, 1 de outubro de 2011

Era o desejo puro, o puro desejo de ter aquilo que se quer tão desesperadamente. E todo amor escandaloso, acaba tão rápido, como se inicia.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Metade.



Você não deveria existir assim, não por inteiro, não por completo. Imagine só, metade de você, todos os dias, todas as tardes, apenas metade. O inteiro machuca. Tudo acontece com a certeza absoluta. Os segredos morrem e os mistérios, também. Poderia ser assim, de uma forma calma e gentil. Chegaríamos sem palavras e a dúvida permaneceria tão graciosa e aconchegante, tão macia e leve. Não quero nada tão arrebatador, quero apenas a metade.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Um não bem.



E tudo acabou antes mesmo de ter começado. Eu sabia que teria o mesmo meio e fim, até com inícios diferentes, os medos são os mesmos, os sonhos são os próprios sonhos responsáveis pelo fim de toda a harmonia. Acredito na felicidade, no amor e em todos esses encantos da vida, apenas não confio na hipótese de ocorrerem assim, comigo. E se as lágrimas jorram tão delicadas e graciosas, deixem que desçam.
Estou acostumada a conviver com a dificuldade, ela sempre esteve presente, até mesmo naquilo que nem se imagina ser possível existir o difícil. A maldita sempre arruma um jeitinho só seu de entrar pela brecha dos fundos e exterminar as partículas de esperanças.
Preciso dizer que a poeira da dor foi retirada. E a música toca com sua expressão semelhante ao que quero soltar, mas não solto. Sou um livro aberto e ao mesmo tempo um mistério. Digo muito e do muito que digo, pouco é compreendido.
É quando chega à hora e você percebe que o bem não é mais nada além da falta do mal. Que sentir-se bem, não é nada além de não haver problemas e problemas e problemas. Sentir-se mal não é nada em comparação aos desastres que você causou por um descuido. Sentir-se mal não é tirar nota baixa em prova ou qualquer problema profissional, porque existe apenas uma tristeza profunda e um mal forte e deteriorante: o mal que vem da alma. As confusões interiores vindas do azul secreto. As piores feridas, problemas e confusões, são aqueles causados não só por você, mas por quem te possui e te dói e te cega.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011



O sofrimento é a dor que vem da alma, carrega todo o rastro de esperança deixado sobre o caminho.
Apaga todas as faíscas que a alegria ousa soltar. Machuca, machuca além do que se pode ver, ouvir, sentir. Realidade aos olhos, realçando o mal e descartando o bem.
O odor da mentira, o mesmo da flor quando morre. A dor de ser quem tu és. A dor de amor que tu tens.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011



Eu sei que não deveria, mas acontece, sempre vai acontecer. Mas a doçura é viciante, vem e não vai. Fica. Fique aqui. Eu só sinto falta, sinto o medo. A minha intuição sempre me mostra a verdade antes mesmo da verdade dá as caras. Então pare de deixar minhas pernas bambas, segure-as. Deixe de poucas palavras, eu quero sua história, eu quero seus mistérios, eu quero tudo. Venha garoto, me abrace, diga-me o quanto mecho com seu jeito, diga-me o quanto estou devota a você.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Minha suposição.



Nunca tive medo de nada. Nenhum sentimento me fez refém. Nenhuma mágoa me fez prisioneira de um coração perfeitamente frio.A insegurança sempre esteve por perto, mas motivo algum me fez deixar as crenças de lado. Acredito no amor, como se acredita em aviões, ódio e dor.
Molhe sua terra com sonhos, pois em terra seca, flor nenhuma irá germinar. E de repente o coração aperta, sorrisos aparecem do nada. Sinais de uma...De uma suposta paixão.
E toda suposta paixão, vem fantasiada de amor incondicional.